Ideia original
Mónica Rodrigues e Paula Marinho
Texto original
Paula Marinho
Encenação e Coreografia
Mónica Rodrigues, Daniela Ferreira
Ato I
Esta é a história de um jardim maravilhoso onde flores como as Rosas, as Margaridas, as Violetas, os Girassóis, as Papoilas, os Lírios, os Nenúfares, preenchiam o dia do jardineiro que se dedicava de alma e coração. As flores sentiam-se muito bem neste jardim ajudadas pelas Abelhinhas que não se cansavam de espalhar o pó do amor. Pela sua beleza o jardim despertava a curiosidade de quatro meninas: a Clarinha, a Joaninha, A Isabelinha e a Martinha. Tinham as aventuras mais inesquecíveis e passavam muitas tardes a conversar sobre os seus amores e desamores no banco do jardim. À noite eram os brilhantes Pirilampos que iluminavam o jardim, deixando que conversassem durante horas a fio. O jardineiro, sempre muito atento a tudo o que o rodeava, cuidava das meninas como cuidava das flores, com um enorme carinho.
Numa das tardes apareceu um rapaz que, tal como as meninas, encantou-se com o perfume das flores do jardim. Nunca imaginará conhecer alguém mas, quando viu Clarinha pela primeira vez, depressa fez tudo para se aproximar dela através das suas amigas.
Clarinha adorou conhecer Mário e logo sentiram que gostavam um do outro. Quando se separaram, na memória de Mário ficou a forma como ela tratava das flores e do seu lindo sorriso. Mas não foi só Andreia que sentiu algo pelo Mário. Martinha, sua amiga, também desejava conhece-lo melhor e, muito convencida que iria cair nos seus braços, pediu ajuda às heras, as flores mais manhosas do jardim, sempre prontas a causar confusão. Não demoraram a preparar uma cilada para que a Martinha ficasse a sós com ele. Quem assistia a tudo silenciosamente era o jardineiro. Muito revoltado pela intriga criada resolveu unir Clarinha e Mário. Com a ajuda das Cigarras, planearam, em segredo, uma Serenata.
Ato II
Os músicos preparam-se para a Serenata, esperando juntar os dois corações. Clarinha e Mário forma levados para o local combinado. Nenhum dos dois sabia o que se iria passar, mas, quando se viram, tal como tinha sido previsto, nada mais importou e deslumbrados pelo encanto da música, dançaram por entre as flores do jardim. Porém, para o jardineiro, a Serenata não era suficiente e queria provar a Martinha que não se destrói um grande amor. Decidiu, juntamente com as flores, organizar o maior Baile alguma vez visto. O baile foi planeado com grande cuidado até ao último detalhe. Todas as flores contribuíram para embelezar o jardim. Mário também ajudou perdendo-se, por vezes, em sonhos, imaginando a grande festa. Supostamente era uma surpresa para as meninas mas o jardineiro foi obrigado a contar-lhes. As meninas logo escolheram os vestidos para a grande noite.
Finalmente o Baile das Flores. Clarinha estava ansiosa e foi a primeira a chegar mas as heras enganaram-na anunciando que o baile seria mais tarde. Mário também estava impaciente e quando viu uma menina de máscara rapidamente se aproximou dela dançando muito íntimos e apaixonados. Quando Clarinha chegou ao baile e viu Mário com outra menina ficou triste e desorientada. Mário viu-a e ficou perplexo ao reconhecer que estava a ser enganado e que, afinal, a menina de máscara era Martinha. As flores entristeceram-se e a união das meninas já não existia. Será que a amizade perfeita deixou de existir? E o amor entre Clarinha e Mário? Esse ficará para sempre marcado na história deste jardim e em cada luar as flores relembram essa noite!
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